Representatividade e exclusividade
Nós estamos em uma posição privilegiada, porque trabalhamos com desenho de produto, de arquitetura, de meios de transporte, de eletrônicos. E na realidade, estamos sempre desenhando a mesma coisa. Algumas vezes me perguntam: “Como vocês conseguem desenhar uma Ferrari, desenhar uma caneta, e desenhar um edificío?”. No final, é tudo o mesmo elemento e uma comunicação. Portanto, antes de começar a desenhar, precisamos entender esses valores, entender o mercado onde estamos localizados, qual a mensagem importante que queremos transmitir com esse projeto. É ali que se desenha e se constrói tudo em volta, criando um experience.
Agora se fala de experience. Isso a Pininfarina já entendeu. Gostamos de entender qual o sonho que vai ser realizado. É uma história. Nós fazemos esse filme na nossa cabeça.
Agora se fala muito desse experience, isso acho que a Pininfarina entendeu desde o começo. Gostamos de entender qual o sonho que vai ser realizado, o que você vê quando está longe, quando virar a rua, qual vai ser a primeira perspectiva do edifício. Chegando na garagem, nós adoramos colocar uma atenção maior, é uma das primeiras entradas. E você vai descobrindo: dentro do elevador, qual vai ser a primeira impressão—o cheiro, a luz, o material, o tato, e por aí adiante. É uma história. Nós fazemos esse filme na nossa cabeça.
Temos um grande truque: nós trabalhamos em equipe. Somos um time, sonhador com diferentes know-hows. Até demos um nome: cross-fertilization. O que se aprende de um lado é puxado para o outro, havendo essa contaminação, sempre junto com nosso cliente, que inserimos no time de trabalho. No lado da arquitetura, adoramos trabalhar com arquitetos locais, decoradores locais, pra misturar e ter essa contaminação positiva, que é a nossa maneira de elevar o resultado dos nossos projetos.